
Escolhe o teu reino e fica
ao relento
Sobe ao penedo enquanto
navegas
Poisa o olhar no fundo
da ravina
Eleva-te nas ondas do espaço
E observa o tempo de cima
Liberta-te do chão que
te amarra
Num gesto de gratidão
Que o espaço solta, agarra
esquece, ou lembra
O mais belo da solidão
Depois, só o pensamento
viverá contigo
Onde tudo é tão estranho
sem medida nem tamanho
Tempo que não morre, nem...
se liberta vivo
O tempo não morre... não morre
Apenas se consome.
Poema cedido por Paxiano
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