Paulo Luiz Mendonça. Email. pauloluiz41@hotmail.com
Que bom seria. Que bom seria, Se não houvesse carcaça E nem houvesse fumaça, Nem brasa na churrasqueira. Os nossos irmãos animais Sem dores e medos reais Vivendo suas vidas inteira.
Que bom seria. Não ver o sangue correr, Nenhum animal perecer Ave, suíno, e ruminante. Sem urros e sem gemidos, Sem animais perecidos No fio de um aço cortante.
Que bom seria, Sem nada de violência, Nem mesmo interferência Somente uma vida plena. Entre os seres racionais E também entre animais A paz reinasse serena.
Que bom seria, Se isso não fosse utopia, Nem mesmo uma fantasia Na tão sonhadora ilusão, Mas me entristece a maldade, Mesquinhos poder que invade Os descendentes de adão.
Que bom seria, Sem animais como detentos, Em grandes confinamento Criados pra serem abatidos. De maneira tão desumana Feitos por mentes insanas, De Humanos embrutecidos.
Que bom seria, Se houvesse luz e beleza, Que desse a nós a certeza Da paz é a doce vivencia. Tudo na terra seria candura, As almas seriam mais puras Com uma vida sem violência.
Que bom seria. Sem a nossa mesquinhez, Sem nenhuma estupidez Ao tratar nosso semelhante. Os nossos irmãos menores, Já provaram e são melhores Que a nossa mente arrogante.
Pra que serve a inteligência, Que só nos causa carência Na vivência do dia a dia Fico pensando desolado, Dizendo a mim mesmo calado, Que bom seria, que bom seria.
Paulo Luiz Mendonça.
Nosso passado.
No passado onde nascemos E que nós todos vivemos, Num tempo bem divertido Pois tudo que tinha outrora, Hoje tudo foi se embora Tudo de bom foi esquecido.
Eu lembro do meu passado. Com meus pais a meu lado, Dando-me amor e bondade Hoje me encontro sozinho, Perdido excluído do ninho Somente a tristeza me invade.
No passado tinha respeito Os homens eram direitos Não tinha mal entendido Esqueceram a educação Tudo esta na contramão, O mundo esta decaído.
No meu tempo de escola, Nem se pensava em bola Não se esquecia a lição. Hoje o moleque atrevido Vivendo no mundo falido Sem a dádiva da educação.
Vizinhos se conversavam, Sempre se comunicavam Com toda paz e harmonia. Hoje nem se conhecem, O seu nome até esquecem E as ruas todinhas vazias.
O sol já estava entrando, Muitos visinhos chegando Pra conversar no portão. Tudo isso ficou no passado Todos em casa enfurnados Em frente a televisão.
Os programas que tem agora, Nem se compara os de outrora Na pureza e simplicidade. Um canal só crimes na tela No outro infames novelas Dando ao povo mediocridade.
Sei que isso é caso perdido, Não pode ser mais corrigido O que vale é poder e dinheiro. Nosso cérebro já foi deturpado O mal já foi todo implantado Na mente de nós brasileiros.
O que preferes, Da melancia o vermelho do interno, Ou o puro verdor da parte que se expõe. Buscando no fruto o sabor do seu mel E no ser humano, a beleza exteriorizada Ou a essência bela da vida enclausurada
O que preferes. Os raios do sol que emanam luz. Ou a água pura que da vida e forma Cujo fruto rasteja preso a úmida terra, Com a mãe natureza o acalentando Dando-lhe a doçura a qual nos consola
O que preferes Humanos, com nula inteligência A qual se prende na aparência. Demonstrando seu falso valor. Os quais se fundem na realidade Buscando na falsa humildade Pequeninas partículas de Deus
O que preferes. As alardeadas mentiras que proferem Demonstrando seu infinito saber Ou a verdade engrandecida e pura As quais demonstram quando dizem Nada saber sobre a existência de Deus.
Paulo Luiz Mendonça, autor do livro, Crônicas, Indagações e Teorias. Editora Scortecci
O caboclo.
Ao sabor do vento que assobia A chama do candeeiro rodopia, Na choça retorcida pelo tempo O caboclo solitário, entristecido Matutando pensamentos iludidos. Recordar tempos idos é seu alento.
Do passado só lembranças vans, Tudo se foi ao sabor do entardecer. Rege a sombra da vida em seu perfil, Estampam-se na mente, gravuras mil Delineando a tristeza do seu ser
Encarando o presente em destroços Repudiando o passado rebuscado Arrependido de gestos e fracassos Nas palavras absurdas proferidas Que tirou-lhe o som melodioso Do saudoso realejo do passado.
Paulo Luiz Mendonça.
ResponderEliminarEmail. pauloluiz41@hotmail.com
Que bom seria.
Que bom seria,
Se não houvesse carcaça
E nem houvesse fumaça,
Nem brasa na churrasqueira.
Os nossos irmãos animais
Sem dores e medos reais
Vivendo suas vidas inteira.
Que bom seria.
Não ver o sangue correr,
Nenhum animal perecer
Ave, suíno, e ruminante.
Sem urros e sem gemidos,
Sem animais perecidos
No fio de um aço cortante.
Que bom seria,
Sem nada de violência,
Nem mesmo interferência
Somente uma vida plena.
Entre os seres racionais
E também entre animais
A paz reinasse serena.
Que bom seria,
Se isso não fosse utopia,
Nem mesmo uma fantasia
Na tão sonhadora ilusão,
Mas me entristece a maldade,
Mesquinhos poder que invade
Os descendentes de adão.
Que bom seria,
Sem animais como detentos,
Em grandes confinamento
Criados pra serem abatidos.
De maneira tão desumana
Feitos por mentes insanas,
De Humanos embrutecidos.
Que bom seria,
Se houvesse luz e beleza,
Que desse a nós a certeza
Da paz é a doce vivencia.
Tudo na terra seria candura,
As almas seriam mais puras
Com uma vida sem violência.
Que bom seria.
Sem a nossa mesquinhez,
Sem nenhuma estupidez
Ao tratar nosso semelhante.
Os nossos irmãos menores,
Já provaram e são melhores
Que a nossa mente arrogante.
Pra que serve a inteligência,
Que só nos causa carência
Na vivência do dia a dia
Fico pensando desolado,
Dizendo a mim mesmo calado,
Que bom seria, que bom seria.
Paulo Luiz Mendonça.
Nosso passado.
No passado onde nascemos
E que nós todos vivemos,
Num tempo bem divertido
Pois tudo que tinha outrora,
Hoje tudo foi se embora
Tudo de bom foi esquecido.
Eu lembro do meu passado.
Com meus pais a meu lado,
Dando-me amor e bondade
Hoje me encontro sozinho,
Perdido excluído do ninho
Somente a tristeza me invade.
No passado tinha respeito
Os homens eram direitos
Não tinha mal entendido
Esqueceram a educação
Tudo esta na contramão,
O mundo esta decaído.
No meu tempo de escola,
Nem se pensava em bola
Não se esquecia a lição.
Hoje o moleque atrevido
Vivendo no mundo falido
Sem a dádiva da educação.
Vizinhos se conversavam,
Sempre se comunicavam
Com toda paz e harmonia.
Hoje nem se conhecem,
O seu nome até esquecem
E as ruas todinhas vazias.
O sol já estava entrando,
Muitos visinhos chegando
Pra conversar no portão.
Tudo isso ficou no passado
Todos em casa enfurnados
Em frente a televisão.
Os programas que tem agora,
Nem se compara os de outrora
Na pureza e simplicidade.
Um canal só crimes na tela
No outro infames novelas
Dando ao povo mediocridade.
Sei que isso é caso perdido,
Não pode ser mais corrigido
O que vale é poder e dinheiro.
Nosso cérebro já foi deturpado
O mal já foi todo implantado
Na mente de nós brasileiros.
Paulo Luiz Mendonça.
Email, pauloluiz41@hotmail.com
ResponderEliminarO que preferes.
O que preferes,
Da melancia o vermelho do interno,
Ou o puro verdor da parte que se expõe.
Buscando no fruto o sabor do seu mel
E no ser humano, a beleza exteriorizada
Ou a essência bela da vida enclausurada
O que preferes.
Os raios do sol que emanam luz.
Ou a água pura que da vida e forma
Cujo fruto rasteja preso a úmida terra,
Com a mãe natureza o acalentando
Dando-lhe a doçura a qual nos consola
O que preferes
Humanos, com nula inteligência
A qual se prende na aparência.
Demonstrando seu falso valor.
Os quais se fundem na realidade
Buscando na falsa humildade
Pequeninas partículas de Deus
O que preferes.
As alardeadas mentiras que proferem
Demonstrando seu infinito saber
Ou a verdade engrandecida e pura
As quais demonstram quando dizem
Nada saber sobre a existência de Deus.
Paulo Luiz Mendonça, autor do livro, Crônicas, Indagações e Teorias. Editora Scortecci
O caboclo.
Ao sabor do vento que assobia
A chama do candeeiro rodopia,
Na choça retorcida pelo tempo
O caboclo solitário, entristecido
Matutando pensamentos iludidos.
Recordar tempos idos é seu alento.
Do passado só lembranças vans,
Tudo se foi ao sabor do entardecer.
Rege a sombra da vida em seu perfil,
Estampam-se na mente, gravuras mil
Delineando a tristeza do seu ser
Encarando o presente em destroços
Repudiando o passado rebuscado
Arrependido de gestos e fracassos
Nas palavras absurdas proferidas
Que tirou-lhe o som melodioso
Do saudoso realejo do passado.
Paulo Luiz Mendonça.
Email, pauloluiz41@hotmail.com
ResponderEliminarTudo está mudado.
Caboclo vivia no mato
Bem longe do arraial,
Bebia água na cacimba,
Agora só quer mineral.
Tudo passa tudo muda
Hoje tudo é diferente,
Até cachorro de madame
Ta pensando que é gente.
Tem macaco inteligente
Vivendo só na mamata,
Tem até cavalo de rico
Já querendo usar gravata.
Não espante minha gente
Daquilo que vou contar,
Tem até velho sem dente
Louquinho pra namorar.
Tem gente que até duvida
Que o mundo ta diferente,
Verão todos o que acontece
Nos anos daqui pra frente.
Deus me livre do futuro
Não quero mais emoção,
Conhecer gente sem graça,
Desprovida de educação.
Dos políticos eu nem falo
Com medo de repressão,
Eles são bons especialistas
No que tange a corrupção.
Com mentiras e evasivas
Dizem não ter feito nada,
A justiça não funciona
São todas carta marcada.
Todos os apadrinhados
Com amigos no poder,
Levam sua vida tranqüila
Até mesmo sem merecer.
Seu voto já esta reservado
Ao seu político protetor,
Lucro é só de quem vende
Para o país não tem valor.
Coitado dos pobrezinhos
Que é sempre a maioria,
Buscam eles ajuda do céu
Pedindo a virgem Maria.
A ajuda que nunca chega
Só canseira e enganação.
Os pobres sem esperança
Perdem a fé e a devoção.
Padres, pastores, rabinos
Dizem com toda euforia,
Deixem de lado a riqueza
Pois isso tudo é fantasia.
O pobre coitado que sofre
Num país com tanta riqueza,
Não quer saber de conversa
Só quer o pão sobre a mesa.
Simplistas são estes versos
Não sei se se tem comoção,
Palavras tirei da minha alma
E as rimas do meu coração.
Paulo Luiz Mendonça.